Da importância de se adaptar o quarto dos pequenos às diversas fases da vida deles – Parte 1

Gente, começar no blog alheio já “causando” é uma senhora responsabilidade, né não? Aff, vamos pra mais um então? Tô com medo viu? rs

Vcs já fizeram aqui um tour pela minha casinha (aqui parte 1 e parte 2). Na época, decoração de 2012, quando a casa tinha acabado de ser construída e as crianças tinham  sete anos recém completos. Na verdade, não dá pra ficar com aquele quartinho de bebê com faixa de ursinho, pipa, carrinho, bonequinha toda uma vida no quarto da criança né? Penso que o ideal seja trocar o quarto a cada três anos ao menos. Por isso uma boa marcenaria pode acompanhar a criança toda uma vida e só então, mexemos nos detalhes.

Acredite se quiser, mas logo depois dessas fotos lindas, da primeira postagem, a casa teve problemas estruturais graves por conta de uma construção irresponsável de um prédio na nossa frente. Essa construção colocou em risco a estrutura da casa. Ela foi interditada pela Defesa Civil, acreditem e tivemos que sair daqui às pressas. Tinha exatamente uma semana que eu havia me mudando pra cá. Bem, a história é longa e não cabe aqui. Obviamente que tive que acionar a justiça, processo esse que corre até hoje. Enfim, ficamos dois anos e meio fora da casinha. Quando voltamos, as crianças já estavam com nove anos. Uma outra fase. Uma transição muito grande. Ela já não gostava mais do rosa e queria um quarto verde água e roxo. Posso com isso? Gastei uma fortuuuuuuuuuuuuuna em laca rosa nos móveis para ter que ouvir isso dois anos depois! É mole?

Já ele, pediu para tirar algumas coisas do quarto porque achava criancinha demais, e isso incluía o carro do corpo de bombeiros que pertenceu ao meu irmão na infância. Foi duro viu? Uma deprê ver os filhos crescerem, aff Jesuuuuuuuuuuuuus! Enfim, final do ano passado eu resolvi então fazer uma mini reforma que incluía apenas pintar algumas paredes, trocar os móveis de lugar e doar muita coisa. Aliás, faço isso com muita frequência aqui. Melhor, hoje em dia, eles mesmos fazem e separam o que não os interessa mais. Então, eu resolvi trocar a cama de lugar. A mesma cama. Não aguentava mais ver ele com o pé na parede branca e a parede ficando imunnnnnnnnnnnnnnda. Sabem que eu tenho TOC, né? E não adiantava falar. O pé estava sempre lá! Levei a cama para debaixo da janela, onde ficava aquela bancada forrada com papel adesivado azul, lembram? Parede mais curta = menos sujeira. Então, a cama foi pra lá e no lugar onde ficava a cama, migrou a bancada de estudos.

A parede foi pintada de cinza, bem como a bancada que ficou mimetizada (palavra chique hein gente? Aprendi no Decora), ou seja da mesma cor da parede. Uma coisa só. Comprei a cadeira vermelha fofa na Tok Stok, mas ele diz que não é muito confortável e os baldinhos coloridos foram trocados por cestinhos verdes. A estante azul continua e com a mesma função. Os brinquedos? Muitos doados, mas os jogos foram para a estante a fim de estimular que se brinque de algo além do que um tablet. Na mesma estante, alguns organizadores nas cores azul, vermelho e verde acabaram por literalmente dar o tom na decoração do quarto, além de cumprir bem a função proposta.

1770 toda frente

O cabideiro com os ganchos coloridos é da Meu Móvel de Madeira e  organizam os bonés.  As prateleiras em cima da mesa de estudo eu comprei numa loja virtual que amo de paixão chamada Tadah e acomodam os livros mais importantes e os Legos, a paixão atual dele. Pensando bem, essas prateleiras acomodam de tudo um pouco. Todas as paixões atuais dele. Um parênteses: quando o quarto ficou pronto, num domingo em dezembro do ano passado, eu ia trabalhar naquele dia. Acordei às 8h da matina e comecei a limpar o quarto todo e a montá-lo pois estava tudo “socado” na sala para que o pintor tivesse espaço pra trabalhar no quarto do menino. Quando eu terminei de montar. Tudo lindo, decorado ele acordou. Olhou pro quarto. Olhou pra mim e falou assim: “Ok, bonito, mas tá tudo errado. Deixa que eu decoro.” Ou seja, num mando mais nada aqui não!

Close-estanteGanchos-3

De apoio à mesa de estudo tem um gaveteiro verde muito útil para o material escolar que fica em casa. Gaveteiro este que veio herdado de uma cliente, e o motorista dela ainda entregou aqui em casa. Chique né gente? Embaixo da TV peguei uma mesinha que estava “vagando” pela casa sem função, veio do sítio dos meus avós quando eu era criança e já serviu pra tanta coisa, coitada dela. Ficou a estação de jogos dele, onde hj mora o Play Station herdado do primo, porque euzinha comprar isso, JAMAIS! Esse tipo de brinquedo é pai quem dá. Como aqui em casa não rola muito essa presença, eu tiro vantagem disso. Rs

Estante

Na parede próxima à estação dos jogos eletrônicos, fica a estação dos esportes. Skate pendurado na parede, confesso que á mais decorativo do que usado de fato. E a tabela de basquete, herdada de um trabalho de organização que fiz, esse sim, beeeem utilizado. Ele ama esse esporte!

Esporte

Fotos: Fabiana Salgado

O quarto dele tá encerrado pelos próximos quatro anos pelo menos! hahaha

No próximo post conto sobre o quarto da minha menina. Tem muita história e arrependimento cor de rosa envolvido. 🙁

Beijos e beijos

Verônica Cavalcanti

Menina do AO

1 COMMENT

  1. Olha, o quarto é lindo, e muito chata essa história toda da casa (espero q esse problema judicial seja resolvido logo). Mas uma coisinha (e vou dizer q é pequena mesmo) me incomodou: vc falar q video game é presente que pai dá. Em pleno séc XXI, numa tremenda luta sobre igualdade de gênero, essa frase pega MT mal. Pq uma mãe não pode dar um video game? Pq mulher “não gosta” de video game? Acho q pela diferença de gerações, esse preconceito ainda esteja enraizado em muitas mulheres, mas tá na hora de rever esses conceitos,não?
    De mais, felicidades e sucesso com os pimpolhos! ;***

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