Ministra da economia informa: Fiz feira com menos de R$30 reais.

Ainda hoje pela manhã estava conversando com umas amigas pelo Facebook, que também são autônomas, e falávamos sobre a falta que faz as vantagens de um emprego fixo com salário caindo todo dia 30 de cada mês (Ainda que isso não seja sinônimo de estabilidade e vida financeira tranquila), ao mesmo tempo que respondia um email de uma agência pedindo pra que eu reduzisse custos pra conseguirmos fechar uma parceria com um anunciante, e também no mesmo momento onde paguei o servidor do blog, que levou quase metade de todo o dinheiro que eu tinha na conta.

Tá fácil? De jeito nenhum! E tem chegado a hora de economizar ainda mais (“Ainda mais” porque desde sempre a gente anda fazendo isso), e tem horas que você olha pro seu orçamento e pensa: Pra onde vou? Parece não ser mais possível reduzir nada, porque como bem disse minha amiga Fabi “Vamos combinar sem dinheiro até ficar em casa à toa é difícil pq vc precisa pagar o aluguel e contas para q ela exista”.

Não sou expert em economia doméstica e em preços do supermercado, como sugere o nosso querido Fora Temer, aliás, eu nunca fui de pesquisar lugares mais baratos ou andar com calculadora pelas corredores. Sempre comprei o necessário e muitas vezes fui fiel a determinadas marcas, então quando colocava algo extra no carrinho, sabia o quanto aquilo iria alterar o valor habitual final.

Algo que eu tenho tentado fazer aqui em casa é ter novas posturas na hora das compras com alimentação, que é onde vejo que os valores podem ser reduzidos pela minha vontade e somente por ela, rs. Tipo, não dá pra pedir pro aluguel ficar mais barato, pra companhia de energia me cobrar só metade da conta ou hospedar o blog numa plataforma gratuita que não suporta os acessos, tá osso!

Mas voltando para os gastos com alimentos, as coisas tem mudado bastante , principalmente nos últimos dois meses. Antes eu fazia compras mensalmente (Tudo de uma vez) no supermercado e quinzenalmente no verdefrut, a quitanda com ar condicionado da cidade, rs. Antes eu pedia pizza toda sexta-feira, almoçava fora todos os domingos e sempre tinha um lanchinho no meio da semana com as crianças na cafeteria.

Agora a coisa mudou e vocês ficarão pasmos com o que vou contar,rs:

Tá vendo toda essa geladeira cheia? Todos esses itens custaram R$26,00 na feira livre. Calma, na verdade foi na xepa da feira livre. Cheguei quando as barracas estavam sendo desarmadas e encontrei tudo sendo vendido a preço de banana: chuchu, tomate, cebola, abacaxi, jambo, e a própria banana. Muito barato, porque eu trouxe de tudo um pouco, de frutas a hortaliças (Veio até um mói de manjericão). Pra se ter ideia da pechincha que foi, comprei um brócolis a R$2,00 e abacaxi a R$1,00. Geralmente eu trazia bem menos que isso, uma variedade bem menor, e as compras no verdefrut não davam menos que R$70,00.

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 Pode ser que em grande centros urbanos essa facilidade não seja tão grande, nem os preços tão baratos, mas vocês já pensaram em procurar a feira mais próxima e checar os valores? E cheguem na hora certa! Certamente vocês não encontrarão os pimentões mais bonitos como no horário da manhã, mas te garanto que ainda encontrarão muitas coisas em condições perfeitas de consumo.

 No mercado não foi diferente: Como moro numa cidade turística, os preços geralmente sobem no fim de semana e no final/inicio de cada mês, então fui hoje, na segunda! E porque pra mim tem sido melhor fazer as compras quinzenalmente? Uma única resposta: Menos desperdício ou mercadoria parada, hahaha. Compro somente o que será preciso para duas semanas e tem compensado bem mais. Fiz as contas e estou gastando quase 30% menos.

compras

Obviamente que isso tem surtido efeito na minha família, na minha casa e na cidade em que moro, mas de repente numa família grande, compense mais fazer compras em atacado. E como definir tudo isso? De acordo com um outro bate papo com amigas ministras da economia, chegamos a algumas conclusões:

– Anote o consumo de sua família: Quais itens são mais consumidos ao longo do mês, quais as preferências de cada um, o que é dispensável nesse momento de pouca grana e o que jamais pode faltar (no meu caso, o leite dos meninos e lanchinhos da escola).

– Observe quais itens são desperdiçados com frequência, e isso vale também para produtos de limpeza e higiene pessoal. Percebi que um detergente de pratos aqui em casa durava menos que uma semana, e achei um absurdo, por mais que seja um produto barato. Agora vou alternado o uso dele com o sabão em barra.

-Aquela velha história de não ir ao supermercado com fome ainda tá valendo, assim como levar uma lista com o que realmente é necessário.

-Também me dei conta que produtos que são produzidos no meu Estado, de industrias locais, tem um valor muuuito diferenciado. Por exemplo, aqui temos a Vitarella, e a margarina deles é quase 50% o preço da Qualy. O ketchup da Tambaú tem um melhor custo-benefício e é uma delicia. O iogurte da Isis é bem mais acessível e a qualidade melhorou bastante nos últimos meses.

-Tente comprar os itens que necessita pela ordem que são distribuídos pelos corredores. Sem tá batendo perna de um lado para o outro, otimizando o tempo e se livrando de tentações.

-Raramente fazia panqueca e omelete para o almoço, era sempre a ideia na cabeça que tinha que ter uma carne. Nunca aproveitava o molho da carne de panela, agora junto com alguns legumes e vira uma sopa gostosa. Muitas vezes nem olhava o poder de diluição de produtos de limpeza, hoje sei que com apenas uma tampinha do desinfetante, posso passar pano na casa inteira.

Como vocês estão lidando com esses momentos de apertar o cinto? Alguma outra dica boa pra compartilhar com a gente?

 

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É a neta de D. Edite. Ana comanda o #ACQMVQ há 15 anos e vive diariamente decorando aqui e ali. Trabalha home office produzindo conteúdo para o blog e outras empresas. É mãe solo, escritora, empreendedora e pesquisadora dos jeitos de morar. Atualmente está debruçada sobre como a nossa criatividade pode tornar os nossos lares verdadeiramente afetivos.
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12 COMMENTS

  1. Ana, eu também tenho feito compras para 15 dias, e procurando usar tudo que foi comprado, sem esquecer nada estragando no fundo da geladeira ou do armário. Vezenquando dou uma comparada nos preços em diferentes supermercados pq tem coisas que variam muito.

  2. Dicas aqui de casa:
    1) Tem um sacolão aqui perto que vende as frutas e verduras que “estão pra estragar” com preços amigos. É o que eu compro. As feiras em São Paulo estão um assalto. Tem coisas que compro, preparo e congelo. Ontem gastei R$5 em pimentão que deve me durar meio ano, lavado, picado, bem seco e congelado.
    2) Marcas genéricas no supermercado. Compro um, experimento. Se presta compro sempre. Tive poucas experiências ruins. (Ruins: catchup, mostarda, temperos em pó – mais porque ficam fazendo aniversário lá, sopas instantâneas)
    3) Desinfetante? Tudo aqui em casa é limpo com vinagre branco e detergente de louças, no máximo. Cloro só no banheiro.
    4) Lojas de produtos naturais à granel. A maioria das cidade grandes tem. Ás vezes vale a pena. Eu faço umas duas ou três visitas por ano pra coisas como chocolate em pó, aveia, macarrão integral, etc. Preços incríveis, qualidade idem. Minha família faz estoque sempre que visita ou que eu visito.
    5) Freezer pequeno: congelar ingredientes, não pratos. Feijão cozido, trigo integral cozido, pimentão cru, caldo de galinha feito em casa (com os ossos da galinha que você comeu), massa de tomate em cubos. Congelados ou de um jeito que dê pra soltar o que você quer, ou na porção que você usa.
    6) Cada coisa no seu lugar: Mercado é pra produtos não perecíveis, açougue é pra carne, sacolão é pra verduras e frutas, pros produtos asiáticos no bairro asiático. Não precisa ser tudo no mesmo dia.

    Eu ia fazer um comentário, mas parece que escrevi um post. Abusei. 🙂

  3. Antes de ir ao supermercado nós fazemos um cardápio da semana. Assim compramos só o que vai ser utilizado MESMO, e a gente se programa na quantidade e no preço desse cardápio. Por exemplo: eu amo carne mas podemos fazer um macarrão com brócolis e molho branco que vai render 2 dias e é mega baratinho. Berinjela a parmegiana também é barato e substitui a carne.
    Também troquei grandes marcas por outras mais em conta que também são de qualidade.

  4. Adorei todo o texto. Já fazemos isso tudo aqui em casa também! Parece tão óbvio depois que nos organizarmos assim, não eh? Mas esse post abrirá os olhos de algumas pessoas que estão pedindo socorro no orçamento. Tenho certeza!

  5. Dica: colocar as batatas, pimentões e cenouras em saquinhos transparentes (as vezes já vem assim da feira) faz as verduras durarem mais, sem murchar.

  6. antigamente os preços da feira livre eram mais caras….com esta crise temos que procurar preços menores mesmo , adorei suas dicas, vc poderia montar uma cartilha pra nos seguirmos com estas dicas de economias, eu achei que so eu estava achando que o dinheiro não esta dando pro mes…vejo que é geral mesmo né, que triste, bjossss

  7. Aí Ana, mostrando o quanto uma mulher bela, recatada e do lar pode interferir na economia! (Desculpa, mas não resisti!)
    Sempre vale a dica de não ir às compras quando estiver com fome. A fome faz a gente comprar tudo o que vê pela frente, principalmente as guloseimas, que jogam o valor final nas alturas.

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